Um Espaço dos Jovens para os Jovens....

Dá voz às tuas ideias!
um blog orientado pela Dueceira-Associação de Desenvolvimento do Ceira e Dueça
e co-financiado pelo Programa Leader+ELOZ. Entre LOusã e Zêzere

2008-03-11

Vamos construir um Projecto… O NOSSO!... a sessão OITO

A exemplo de anos anteriores pretendíamos que os alunos realizassem acções de solidariedade junto dos mais idosos, as aclamadas “Campanha do Sorriso”. Para tal, era necessário o seu planeamento e para tal os nossos jovens precisavam de saber elaborar um projecto, ou seja,

“um plano para a realização de um acto”

Além de salientarmos a importância de uma boa fase de preparação do projecto, aproveitámos para identificar as suas principais fases (concepção, planeamento e execução).
Neste processo, para uma maior diversidade de ideias, dividimos as turmas em vários grupos e colocámos as perguntas:
O quê?
Tratar-se-ia de uma visita de solidariedade, por um lado, de cidadania, por outro

Porquê?
As respostas dadas referiam-se às razões que levavam os alunos à sua profilática acção

Para quê?
Para através de um gesto de solidariedade levar um sorriso, uma palavra amiga e de esperança, e proporcionasse conforto a quem a pudesse escutar

Para quem?
De um modo geral, optaram pela população mais idosa da sociedade, visto ser esta aquela que, hoje em dia, se vê sozinha e privada de carinho

Onde?
A uma instituição local que, reconhecidamente, teria utentes receptivos a uma gesto por parte dos nossos alunos

Como?
As ideias surgiram em catadupa: cantigas do tempo em que os idosos eram jovens, como por exemplo, “Laurindinha”, “Malhão Malhão”, “Ponha Aqui O Seu Pézinho”, “Alecrim”, entre tantas outras; e ainda contar adivinhas, provérbios, anedotas; e até peças de teatro algumas turmas resolveram ensaiar...

Quando?
Estava programada para a sessão nº. 13,
no horário habitual das sessões d’ “A Hora da Controvérsia”

Com quem?
Toda a turma, obviamente, estaria envolvida no cumprimento da tarefa

Quais os meios?
Para o bom funcionamento das actividades seleccionadas,
teríamos que pensar nos recursos materiais correspondentes

Será este o caminho?
Recapitulando todos os passos, iríamos conferir se estavam reunidas
as condições necessárias para a execução da campanha.

Assim, aspirávamos que, no desfecho da sessão, através de um exercício de solidariedade junto das suas comunidades, os nossos jovens pudessem demonstrar toda a sua valia e, de uma forma desinteressada, abnegada e carinhosa, pudessem proporcionar um sorriso a quem lhe sente a falta...

Observatório da Solidariedade...a sessão SETE

As primeiras luzes coloridas cintilam pelas ruas dando-lhe um enorme brilho, e transportando contentamento a quem passa.
Aproximamo-nos do Natal, aquela época de fascínio para as crianças, carregada de magia que propicia a união entre os povos e o desejo de partilha.

No entanto, porque o mundo de hoje é lesado por acontecimentos que atentam contra o Homem, e por alterações sociais e culturais que colocam em risco a sociedade, era necessário subirmos um pouco mais acima, ao “observatório da solidariedade” e tomarmos consciência da realidade à nossa volta.

Não fora sem sentido que planeámos para este período, uma sessão que sensibilizasse os nossos alunos para aspectos da cooperação, do auxílio.

Queríamos que olhassem ao seu redor e
vislumbrassem personalidades e entidades, nacionais ou estrangeiras,
que de forma altruísta têm ajudado os outros,
com importantes contributos para a construção da solidariedade mundial.

Por isto, levámos para o interior da sala, uma panóplia de exemplos cujas obras merecidamente já foram reconhecidas por todos.

Com a frase de Theodore Levitt,
“Pensa global. Age local”
iniciámos a sessão, procurando ver as boas práticas solidárias a nível mundial, de um conjunto de personalidades, nomeadamente, a quem foi atribuído o “Prémio Nobel da Paz” e de organizações, que dão a vida pelas pessoas: UNICEF - Fundo das Nações Unidas para as Crianças, Cruz Vermelha, Amnistia Internacional, entre tantos outros que têm promovido movimentos de cooperação e de apoio em benefício de outrém.

De olhos bem abertos, pretendíamos que os nossos jovens fossem despertos por esta onda de solidariedade abrindo espaço para outros gestos, os seus.

Acabámos a semana com a convicta noção de que, por um lado, reforçámos nos jovens uma atitude colectiva activa através da promoção de acções de voluntariado e, por outro lado, despertámo-los para o papel fulcral a desempenhar na sua região.

E a nossa recompensa? Tornar mais felizes quem nos rodeia!