Estamos sempre a comunicar,
por escrito,
por gestos,
verbalmente
e há quem o faça por
sinais de fumo!Importante é sabermos que, mesmo quando cruzamos os braços e viramos as costas estamos a comunicar – mostrando a nossa indiferença ao que nos rodeia. Por acaso, não é esta a atitude que pretendemos nas nossas sessões d’ “A Hora da Controvérsia”, preferimos que os nossos jovens sejam participativos e activos, essencialmente, promotores de mudança.
Partindo do pressuposto que comportamento gera comportamento, aspiramos fortalecer reacções comportamentais positivas perante os outros.
No entanto, nos jogos que levámos a cabo não foi isso que aconteceu: vimos os alunos a lerem o que os colegas tinham escrito nas suas costas e a quererem a sua atenção.
Cada um não respondia ao apelo do seu colega, mas puxavam pelas mangas das camisolas de outros colegas e queriam desesperadamente fazer-se ouvir.
Não respondemos ao comportamento do nosso colega que nos elogiava, que nos contava como tinha sido o seu fim-de-semana, qual era o seu maior sonho, que nos abraçava!
Nós, fugíamos dos nossos amigos que tanto nos falava e procurávamos outros para meter conversa, para ensinar, para sermos nós o emissor.
Afinal, porque temos duas orelhas e uma boca, não deveremos ouvir em dobro daquilo que falamos?No final deste jogo reflectimos sobre o significado e a importância das nossas palavras e das nossas atitudes e, com isso, procurámos incentivar a aprendizagem através da observação e compreensão dos sinais e reacções verbais e não verbais.
Antes de os alunos escreverem no “Jornal de Parede”, entregámos o “Caderninho da Cidadania” com o intuito de os alunos saberem o significado de algumas palavras e conceitos, tais como,
tolerância,
racismo,
xenofobia,
preconceito,
violência,
solidariedade,
cidadania,
entre tantas outras, e para fomentarem atitudes socializantes de vida em comunidade que favoreçam uma participação cidadã.
Parece confusão... mas não é!!!!